domingo, 9 de maio de 2010

Que me espera?

Que me espera
quando regressar da guerra?
Os cantos das mesas arredondados,
O chão gasto e polido
Os assentos das cadeiras debotados...
Que me espera?
Só sei que lá estará o silêncio
Emboscado entre os sons da casa
Esperando uma aberta
Para me perguntar
Se valeram a pena
Os clarins e as feridas
As fardas e os medos.
E se eram esses
os ideais...

3 comentários:

Luz disse...

E se não acaba?
A guerra?

ma grande folle de soeur disse...

gostei de te ler fora do haiku :) abraço

BAR DO BARDO disse...

Ideais nunca se fragmentam quando no peito.