quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O meu papel

Andavamos a fazer que não viamos mas as livrarias estão a desaparecer. Cada vez mais e cada vez mais depressa, em progressão geométrica. A Amazon vendeu este Natal mais livros electrónicos do que impressos... "Tás a ver a picture?". O Jornal "Courier International" escrevia há pouco um curioso artigo: "Podem as democracias sobreviver sem jornais?". Diríamos "Pode a literatura sobreviver sem livros?". Pergunta idiota ou pertinente?
O certo é que nós, os que lemos livros e produzimos coisas para serem lidas em papel estamos em vias de substituição. Substituição pelo quê? Há quem diga que os blogs têm os dias contados... agora fashion é mesmo o facebook e o twitter...
Só mais uma pergunta: e para onde vai a reflexão, a sofisticação a profundidade dos sentimentos das pessoas? Sim , porque isto não significa que as pessoas são superficiais. A questão é: para onde vai a sua profundidade? (Como um lago...)

ondinhas de luz -
escuridão lá no fundo
e silêncio.

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