É este o belíssimo título do romance de António Alçada Batista. Um título tão inspirados que continua a ser usado quando se pretende falar de afectos.
Aqui fica mais uma variação:
Nós somos os nós e os laços
Temos laços e temos nós.
Os nós são caroços de afecto,
o amor em grumos que não se dissolveu.
os laços são os nós do querer
os que se dão por vontade
e que enlaçam.
Quando entardece
passamos os dedos pelos nós
e perdemo-nos no olhar
a fazer e a desfazer laços.
Laços provisórios
que ficam ou de partem.
Mas são eles, os frágeis
que mais resistem e mais amparam.
É que a esperança dos nós
resume-se à lâmina.
terça-feira, 3 de maio de 2011
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