A publicidade aos computadores assenta em dois pilares: a memória e a rapidez. Claro que uma está ligada à outra: quando a memória está muito carregada a informação anda mais devagar... Mas hoje queria falar da rapidez.
Já trabalhei nesses computadores super rápidos: ao menor "click" aparece outra janela e os diferentes ambientes sucedem-se vertiginosamente. Isto é que parece ser o bom, não é?
Eu faço a apologia dos computadores lentos; aqueles que depois de clicar ficam uns exasperantes dez segundos até mudarem para o programa ou que pedimos. E porquê? Porque é que na idade da rapidez eu louvo os computadores lentos?
É para ver se temos tempo de pensar... Já avaliaram quantos "clicks" frenéticos e inúteis (raivosos ?)damos ao nosso computador? Com um computador mais lento talvez tenhamos uma oportunidade de pensar "à volta do "click": "Era mesmo isso que eu queria?", "O que é que vou escrever?", "Vale a pena?" "Será este o "tom"?
Vivam os computadores lentos! Os únicos próximos do nosso ritmo! (Mesmo assim ainda talvez mais rápidos que nós...)
Dança:
o pensamento flui
ao ritmo do corpo.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
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1 comentário:
Precisão.
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