domingo, 17 de agosto de 2008

Haiku e Jogos Olímpicos

Mais alto. mais longe e mais forte. Os Jogos celebram o "mais". A retórica da participação é marginal...
Com o haiku não se procura o mais (nem mesmo o mais curto); procura-se o suficiente. Procura-se a expressão mais lídima do espírito humano, que tal como a Física, encontra a sua maior complexidade ao lado da maior simplicidade.
O que importa nos jogos é como cada pessoa e equipa resolvem os problemas que se lhes põem. E são normalmente as soluções simples que são bem sucedidas.

Dez anos
para correr dez segundos.
Foi sonho ou pesadelo?

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