Ontem, uma colega minha, professora universitária, falava-me do seu neto de 7 anos. Uma criança adorável, criativa, viva e cheia de vida. Mas... negra. Que diferença faz "isto" em Portugal no ano de 2009? Muita, diz ela. O neto sofre na escola: há crianças que o atormentam com insultos, monosprezo, chacota e agressões. Este menino chora quando chega a casa e tem pesadelos pelas noites atormentadas. Pertence a um grupo de música e quando a mãe lhe disse que não podia ir a um ensaio deste grupo ele disse "Não faças isso. Este ensaio faz-me esquecer que sou negro!".
Portugal? 2009? Oh suprema vergonha! Mil vezes maldita a história que alicerça esta prática anti-humana e que faz tantas vítimas: as da segregação como é este menino e as vítimas da estupidez como são os seus agressores. Portugal, 2009. Eu pensei que "isto" já não existia...
tantas flores no campo
nenhuma abana igual
ao sopro do vento.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Quanta ignorância a vencer, quando já pensamos em energia limpa, crescimento sustentável, etc.
Enviar um comentário