manhã na praia
só buracos na areia -
vento da noite.
um poema -
o que sobra das palavras
depois do apara-lápis.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Inclusão
Tanto falo de "Inclusão"!!! Inclusão práqui, Inclusão práli...
Três perguntas sobre a Inclusão:
1. Estar incluído é obrigatório?
2. Se eu achar que o ambiente em que me querem incluir é de má qualidade, tenho mesmo assim que aceitar?
3. Estar incluído é só por si um critério de qualidade de vida?
E três saídas:
1. A Inclusão é quase sempre boa
2. Não é boa quando os ambientes são de fraca qualidade
3. Mais vale só que mal acompanhado...
E um haiku:
dia do professor:
hoje ninguém olha
para mim.
Três perguntas sobre a Inclusão:
1. Estar incluído é obrigatório?
2. Se eu achar que o ambiente em que me querem incluir é de má qualidade, tenho mesmo assim que aceitar?
3. Estar incluído é só por si um critério de qualidade de vida?
E três saídas:
1. A Inclusão é quase sempre boa
2. Não é boa quando os ambientes são de fraca qualidade
3. Mais vale só que mal acompanhado...
E um haiku:
dia do professor:
hoje ninguém olha
para mim.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
(Im)Possível
Tornar a vida
possível
só através de crenças no impossível
ou pelo menos no improvável:
na eternidade
ou no que se suspeita que há
para lá do horizonte.
Também há
quem vive a vida dos possíveis,
do provável e do certo.
Mas talvez a vida
não saiba ao mesmo...
(ou sabe mas só acendem a esperança
debaixo do lençol).
possível
só através de crenças no impossível
ou pelo menos no improvável:
na eternidade
ou no que se suspeita que há
para lá do horizonte.
Também há
quem vive a vida dos possíveis,
do provável e do certo.
Mas talvez a vida
não saiba ao mesmo...
(ou sabe mas só acendem a esperança
debaixo do lençol).
domingo, 22 de agosto de 2010
Viajar 3
Chega de viajar!
Já olhei para a televisão sem ver,
Já fui passear a Belém
Já dancei contigo
Já reli o Pessoa e ouvi o Bach
Já comprei o totoloto
Até já atravessei de barco para Cacilhas.
Tenho de parar de viajar:
Para a semana tenho um congresso em Espanha.
Já olhei para a televisão sem ver,
Já fui passear a Belém
Já dancei contigo
Já reli o Pessoa e ouvi o Bach
Já comprei o totoloto
Até já atravessei de barco para Cacilhas.
Tenho de parar de viajar:
Para a semana tenho um congresso em Espanha.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Viajar
Tempo de Verão, de féris e de viagens. Muito se fala agora do "bom que é viajar" e neste campo se encontram os mais díspares valores: há quem viaje para "dizer que já lá esteve", há quem viaje para "ver", há quem viaje para não ficar parado, etc., etc.
Lembrei-me de um excerto do "Livro do Desassossego" na excelente edição de Teresa Sobral Cunha da "Relógio d'Água" (pp.511):
"Que é viajar, e para que serve viajar? Qualquer poente é o poente; não é mister ir vê-lo a Constantinopla. A sensação de libertação, que nasce das viagens? Posso tê-la saindo de Lisboa até Benfica, e tê-la mais intensamente do quem vá de Lisboa à China, porque se a libertação não está em mim, não está, para mim, em parte alguma".
Fernando Pessoa que tanto viajou sem quase sair de Lisboa sabia bem que viajar é bem mais que mudar de lugar.
(E agora com a tão maior facilidade de mudar de lugar, a ânsia de viajar criou uma "certificação da confusão". Eu estive lá, eu vi (penso que vi...) portanto... é verdade. É verdade! É verdade!! É verdade!!!)
Lembrei-me de um excerto do "Livro do Desassossego" na excelente edição de Teresa Sobral Cunha da "Relógio d'Água" (pp.511):
"Que é viajar, e para que serve viajar? Qualquer poente é o poente; não é mister ir vê-lo a Constantinopla. A sensação de libertação, que nasce das viagens? Posso tê-la saindo de Lisboa até Benfica, e tê-la mais intensamente do quem vá de Lisboa à China, porque se a libertação não está em mim, não está, para mim, em parte alguma".
Fernando Pessoa que tanto viajou sem quase sair de Lisboa sabia bem que viajar é bem mais que mudar de lugar.
(E agora com a tão maior facilidade de mudar de lugar, a ânsia de viajar criou uma "certificação da confusão". Eu estive lá, eu vi (penso que vi...) portanto... é verdade. É verdade! É verdade!! É verdade!!!)
Concurso Internacional de Haiku
A Associação de Amizade Portugal-Japão vai organizar um concurso Internacional de Haiku. O tema do concurso é o mar e a viagem comemorando os 150 anos da ssinatura do Tratado de Paz Amizade e Comércio entre Portugal e o Japão. O regulamento do concurso vai ser divulgado no princípio de Setembro e o concurso estará aberto até Dezembro. Poderão concorrer poesias haiku escritas em português e em inglês.
É o primeiro concurso deste tipo realizado em Portugal e portanto esperamos uma participação significativa de poetas portugueses.
É o primeiro concurso deste tipo realizado em Portugal e portanto esperamos uma participação significativa de poetas portugueses.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Outra forma
Reforma. Re forma. Ter outra forma. Criar outra forma de vida. Reformar a vida.
Ontem:
- Já estás reformado?
- Não, ainda estou reformado...
O que vem depois? Ou esta é a última forma da minha vida?
assumou a minhoca -
era alvorada
ou crepúsculo?
Ontem:
- Já estás reformado?
- Não, ainda estou reformado...
O que vem depois? Ou esta é a última forma da minha vida?
assumou a minhoca -
era alvorada
ou crepúsculo?
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Haiku de Chave
Aqui fica o resultado de um mini-workshop de haiku que realizei com crianças, jovens e adultos em Chave, concelho de Arouca. Como lá fui parar? Bom, um convite de dois militantes do Bem chamados Bonina e Pedro que lá criaram uma organização chamada "Semente de Futuro".
Caros Bonina e Pedro: a semente é boa, espero que o chão a receba e a alimente.
Aqui ficam os haiku:
pele do cobra
em cima da rocha -
arrepio.
uma cobra à sombra
ao lado do ribeiro -
Que sorte!
fio de água
ressuma das pedras -
tranquilidade.
uma árvore -
mil verdes
num tronco.
ouço água a cair
e de repente
já não estou cansado.
o som da água
aponta o moínho
entre o verde.
junto ao ribeiro
uma bica de água
ouço a frescura.
o moinho
tem saudades
do grão.
caminho de infância -
agora o moínho
está mais perto.
na cascata
só o musgo -
e toda a beleza.
na Natureza
o raro é belo -
o comum também!
Caros Bonina e Pedro: a semente é boa, espero que o chão a receba e a alimente.
Aqui ficam os haiku:
pele do cobra
em cima da rocha -
arrepio.
uma cobra à sombra
ao lado do ribeiro -
Que sorte!
fio de água
ressuma das pedras -
tranquilidade.
uma árvore -
mil verdes
num tronco.
ouço água a cair
e de repente
já não estou cansado.
o som da água
aponta o moínho
entre o verde.
junto ao ribeiro
uma bica de água
ouço a frescura.
o moinho
tem saudades
do grão.
caminho de infância -
agora o moínho
está mais perto.
na cascata
só o musgo -
e toda a beleza.
na Natureza
o raro é belo -
o comum também!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Chave
Chave. Perto de Arouca. Um vale com uma igreja lá no fundo. Tudo verde salpicado de casais brabcos e laranja. Cheira a figueira e caruma. Cá estão as cigarras acompanhadas por um longínquo martelar. E um sino, de meia em meia hora a dizer: "Estou aqui e enquanto eu estiver, tu estarás também!".
o neto e o avô
sob as velas do moinho -
a vida passa.
ramo seco
e os ouriços moços -
no mesmo castanheiro.
uma cigarra
arrasta a tarde
no seu canto
a badalada
entra pela floresta
como uma faca.
uma carvalha
de vestido comprido -
despe-te! É Verão!
no campo
só inventamos
cidades imperfeitas
salada na mesa
todo o mundo
quer lá estar...
o neto e o avô
sob as velas do moinho -
a vida passa.
ramo seco
e os ouriços moços -
no mesmo castanheiro.
uma cigarra
arrasta a tarde
no seu canto
a badalada
entra pela floresta
como uma faca.
uma carvalha
de vestido comprido -
despe-te! É Verão!
no campo
só inventamos
cidades imperfeitas
salada na mesa
todo o mundo
quer lá estar...
domingo, 8 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Opiniões "Do outro lado do mundo"
O livro "Do outro lado do Mundo" tem recebido comentários muito encorajadores o que mostra que a ideia do livro é correcta e tem muito potencial.
Deixo aqui duas opiniões de José Marins e Nelson Savioli, ambos poetas de haiku do Brasil:
Caro David, colegas
Estou encantado com os haicais dessas
crianças portuguesas e neozenlandesas.
Belos, líricos, objetividade e criatividade,
percepções!
Destaco estes:
-
Primavera!
Na sombra
A relva está mais fria.
-
Leonor Nunes, 6 anos
[É uma haicaísta pronta! E zen!]
Neste galho
Estão as cores todas
Do arco-íris.
-
Sara Ferreira, 6 anos
[Poesia e senso perfeito de observação.
Talvez o haicai mais belo da coletânea.]
O uivar do lobo
Empurra o vento
Para a frente.
-
Afonso Cabido, 5 anos.
[Só Basho escreve assim! Esse menino vai
longe registrando sensações poderosas como
esta.]
Parabéns ao editor David e ao Natsuishi e os
da equipe.
Grato pelo presente.
mia o meu gato ---
rosnado de arrepiar
no seu ronronar
-
josé marins
Dear David,
Acabo de receber o tocante livro com poesias de crianças de Portugal e da Nova Zelândia. Bacana que a obra tenha se originado de um encontro seu com o neozelandês na Lituânia. Como de costume com as crianças que são instadas a escrever haiku, inúmeros tercetos do livro são muito bons. Ficou bastante interessante colocar lado a lado os haiku das crianças lusitanas e neozelandesas.
Se tivesse que escolher um dos poemas do livro, ficaria com este de um aluno de nove anos:
As pessoas colecionam
Porcelana antiga -
Os cães apanham ossos.
[Jake Wielsma]
Parabéns pela iniciativa. Muito obrigado em compartilhar comigo o resultado dessa aproximação de antípodas pela poesia. Forte abraço,
Nelson
Deixo aqui duas opiniões de José Marins e Nelson Savioli, ambos poetas de haiku do Brasil:
Caro David, colegas
Estou encantado com os haicais dessas
crianças portuguesas e neozenlandesas.
Belos, líricos, objetividade e criatividade,
percepções!
Destaco estes:
-
Primavera!
Na sombra
A relva está mais fria.
-
Leonor Nunes, 6 anos
[É uma haicaísta pronta! E zen!]
Neste galho
Estão as cores todas
Do arco-íris.
-
Sara Ferreira, 6 anos
[Poesia e senso perfeito de observação.
Talvez o haicai mais belo da coletânea.]
O uivar do lobo
Empurra o vento
Para a frente.
-
Afonso Cabido, 5 anos.
[Só Basho escreve assim! Esse menino vai
longe registrando sensações poderosas como
esta.]
Parabéns ao editor David e ao Natsuishi e os
da equipe.
Grato pelo presente.
mia o meu gato ---
rosnado de arrepiar
no seu ronronar
-
josé marins
Dear David,
Acabo de receber o tocante livro com poesias de crianças de Portugal e da Nova Zelândia. Bacana que a obra tenha se originado de um encontro seu com o neozelandês na Lituânia. Como de costume com as crianças que são instadas a escrever haiku, inúmeros tercetos do livro são muito bons. Ficou bastante interessante colocar lado a lado os haiku das crianças lusitanas e neozelandesas.
Se tivesse que escolher um dos poemas do livro, ficaria com este de um aluno de nove anos:
As pessoas colecionam
Porcelana antiga -
Os cães apanham ossos.
[Jake Wielsma]
Parabéns pela iniciativa. Muito obrigado em compartilhar comigo o resultado dessa aproximação de antípodas pela poesia. Forte abraço,
Nelson
José Marins
Já por várias vezes aqui falei da fina sensibilidade e conhecimento profundo que o poeta brasileiro José Marins tem do haiku. Este poeta escreve regularmente numa lista de discussão chamada "haicai - l" e nela emite frequentemente opiniões com vista a ajudar os mais novatos a escrever haiku.
Publicou há poucos dias o texto que aqui reproduzo, depois de óviamente ter obtido o seu consentimento para tal...
1
O haicai não é um poema enumerativo, que junta fatos com coisas, cujos significados estão mais na subjetividade do autor do que na objetividade da leitura, do leitor. O haicai só vai existir de fato na leitura do leitor.
(O poeta do haicai deve ser o seu primeiro leitor.)
2
Há um sentido que só se realiza no haicai.
Poética existe em toda a linguagem humana, e, principalmente, no poema. Mas, a poética do haicai só existe nele. Quando dissemos que um poema é um terceto não é para desqualificar o poema de quem o fez, mas para dizer que ele não chega a realizar o haicai.
Leia isto:
-
Na névoa da aurora,
a última estrela
subirá pálida.
-
Cecília Meireles
Um leitor que desconhece poderia ler neste belo terceto um haicai. E por que não o é?
O haicai fala desta névoa e não de uma névoa genérica como se lê no terceto.
No haicai o poeta vê aqui/agora a estrela a subir ou subindo.
No terceto a estrela subirá, é futuro.
O haicai não traz o tom de aforismo, este terceto é quase um.
Só para dizer algumas diferenças. Entretanto, não estou dizendo que o terceto não é belo, ele é apreciável, emociona, convence como linguagem poética, como poema.
Porém, não é um haicai.
O sentido que só se realiza no haicai é uma qualidade denominada haimi.
Se o poema não tiver certas características ele não realiza o haimi, o sentido do haicai.
Ele, às vezes, surge como um Ah!, um pequeno eureka (que pode ir do mínimo estalo ao máximo de estalo para alguém), pode chegar a ser um insight para outros.
Leia este:
-
névoa da manhã
dissipando devagar ---
a última estrela
-
Independente de ser um bom haicai, de você gostar ou não, ele tem os "componentes". A visualidade que ele nos traz sustenta o haimi, um sentido diferente do terceto de Cecília.
3
Para buscarmos o haimi do nosso haicai visual, temos que observar se ele traz uma linguagem visual. Sem inventar muito, há uma visualidade que pode ser buscada.
Tome-se a cena haicaística, encontre o detalhe que se tornará o haicai, ou se ele se apresenta (aos olhos treinados!), busque a linguagem que faz sentido haicaístico.
Alguns elementos são mais visuais que outros.
Veja esta relação de termos que são apropriados à visualidade:
- cor, brilho, nitidez, luminosidade, foco, tamanho, distância, movimento, velocidade, localização, bordos, proporção, dimensão, composição, pintura, desenho, etc.
-
Aviso: Estas são considerações pessoais, relativizadas. Comentários são bem vindos.
Um abraço,
-
vento cortante -
enrolado na bandeira
passa o torcedor
-
josé marins
Publicou há poucos dias o texto que aqui reproduzo, depois de óviamente ter obtido o seu consentimento para tal...
1
O haicai não é um poema enumerativo, que junta fatos com coisas, cujos significados estão mais na subjetividade do autor do que na objetividade da leitura, do leitor. O haicai só vai existir de fato na leitura do leitor.
(O poeta do haicai deve ser o seu primeiro leitor.)
2
Há um sentido que só se realiza no haicai.
Poética existe em toda a linguagem humana, e, principalmente, no poema. Mas, a poética do haicai só existe nele. Quando dissemos que um poema é um terceto não é para desqualificar o poema de quem o fez, mas para dizer que ele não chega a realizar o haicai.
Leia isto:
-
Na névoa da aurora,
a última estrela
subirá pálida.
-
Cecília Meireles
Um leitor que desconhece poderia ler neste belo terceto um haicai. E por que não o é?
O haicai fala desta névoa e não de uma névoa genérica como se lê no terceto.
No haicai o poeta vê aqui/agora a estrela a subir ou subindo.
No terceto a estrela subirá, é futuro.
O haicai não traz o tom de aforismo, este terceto é quase um.
Só para dizer algumas diferenças. Entretanto, não estou dizendo que o terceto não é belo, ele é apreciável, emociona, convence como linguagem poética, como poema.
Porém, não é um haicai.
O sentido que só se realiza no haicai é uma qualidade denominada haimi.
Se o poema não tiver certas características ele não realiza o haimi, o sentido do haicai.
Ele, às vezes, surge como um Ah!, um pequeno eureka (que pode ir do mínimo estalo ao máximo de estalo para alguém), pode chegar a ser um insight para outros.
Leia este:
-
névoa da manhã
dissipando devagar ---
a última estrela
-
Independente de ser um bom haicai, de você gostar ou não, ele tem os "componentes". A visualidade que ele nos traz sustenta o haimi, um sentido diferente do terceto de Cecília.
3
Para buscarmos o haimi do nosso haicai visual, temos que observar se ele traz uma linguagem visual. Sem inventar muito, há uma visualidade que pode ser buscada.
Tome-se a cena haicaística, encontre o detalhe que se tornará o haicai, ou se ele se apresenta (aos olhos treinados!), busque a linguagem que faz sentido haicaístico.
Alguns elementos são mais visuais que outros.
Veja esta relação de termos que são apropriados à visualidade:
- cor, brilho, nitidez, luminosidade, foco, tamanho, distância, movimento, velocidade, localização, bordos, proporção, dimensão, composição, pintura, desenho, etc.
-
Aviso: Estas são considerações pessoais, relativizadas. Comentários são bem vindos.
Um abraço,
-
vento cortante -
enrolado na bandeira
passa o torcedor
-
josé marins
terça-feira, 3 de agosto de 2010
The gap...
Uma pergunta que me tem andado na cabeca: Porque e que nos que sabemos o que fazer nao o fazemos? Porque sabendo como fazer bem, fazemos mal? Como sabendo o que nos aproxima da felicidade, fazemos o que nos junta a tristeza?
Hoje alguem dizia que precisamos de maos, de cabeca e de coracao. Se calhar nao fazemos o que devemos porque algum destes tres elementos falta. Sera?
(Escrito em Belfast e portanto sem acentos...)
Hoje alguem dizia que precisamos de maos, de cabeca e de coracao. Se calhar nao fazemos o que devemos porque algum destes tres elementos falta. Sera?
(Escrito em Belfast e portanto sem acentos...)
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