Sete anos de suspiros
a andar sobre alfinetes
sete, ao todo sete,
a encostar devagar o portão
e a mandar calar o galo de madrugada.
engrossou na boca a saliva
e os lábios quase colaram
o olhar foi para o lado
e a coluna para baixo
sete anos... bem medidos.
clareia agora o nevoeiro
e o disco vê-se ao longe:
dentro do peito palpita
o coraçao e a liberdade
a liberdade de saber e de não saber!
Acabaram os sete anos!
domingo, 29 de janeiro de 2012
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