Re - quintar = levar à quintessência. Mas... onde está o requinte? Falando em gastronomia... O requinte estará num escultural prato de cozinha francesa ou numas favas com entrecosto deliciosas servidas numa tasca?
Todos diremos: na primeira opção. O requinte é o mais nos afasta do desejo, o que mais disfarça o desejo. O requinte encapota o que é a fome, a sensualidade. O requinte afasta-nos da natureza humana, do imediatismo da satisfação dos nossos desejos. No mundo do requinte não há urgência, quantidade, necessidade; tudo é diferido, qualitativo e opcional.
E o requinte popular? Aquele que sem querer ser o é?
Ah... a pétada da rosa!
Quase parece
a do malmequer!
sábado, 26 de novembro de 2011
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