O tempo é (com o espaço) um dos grandes organizadores da acção. Agir a "destempo" (antes ou depois) retira a pertinência e a utilidade à acção.
O livro de Qohéleth ou "O Eclesiastes", Salomão (cap. 3) fala do tempo como ele o via 1000 anos antes do nascimento de Jesus...
1
¶ Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
2
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
4
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
6
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
7
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
Há tempo para tudo mas é a cada pessoa que compete julgar se "este" é o tempo de "juntar ou espalhar pedras".
De um e de outrou António Gideão dizia "... todo o tempo é de poesia"
quem me dera
agora ao meio-dia
o fresco da noite.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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4 comentários:
Penso, ao invés de gastar, por que não dar um tempo?
Há tempo de olhar e tempo de calar.
Há tempo de emudecer e tempo de espantar.
O tempo cura tudo.
Muito tempo mata tudo.
Sem tempo para Amar, nem todo o tempo basta.
É verdade, caro anónimo:
O tempo é a nossa riqueza e a nossa pobreza. Poderemos ser classe média nesta distribuição?
DR
Classe média?
Tempo de vidinha?
Não. Há que ser inteiro.
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