Hoje fiz um novo amigo: Reinar Oschewsky: um educacdoer alemão que como eu é formador da École Superieure D'Éducation Nationale (Poitiers - France). Famos longamente sobre o tempo a própósito de um artigo publicado na revista GEO sobre o mesmo tema. Ele perguntava que se há tantas concepções de tempo porque é que vivemos e sujeitamos as nossas crianças na escola e na vida a um ritmo que nos torna doentes e escravos de um aparelho (o relógio pessoal) que só foi inventado no sec. XIX?
Quanto tempo leva a comprar um selo em Portugal? E na Alemanha? Quanto tempo leva a percorrar 100 metros em Nova Iorque? E em Lima? E há povos para quem o futuro e o passado não fazem sentido porque o tempo é circular.
E eu que pareço o coelho da Alice "sempre atrasado!...sempre atrasado!", lá vou ouvindo e falando a ver se alguma vez isso se converte em atitude.
estou atrasado
para as três horas de espera
no médico.
Auto-ironia de fino recorte... Chapeau :) Abraço
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Gosto mesmo deste blog.
ResponderEliminarAqui vai um haiku:
haiku: (lume)
um ombro espreita-me
na vida – por entre os pássaros
que chilreiam lume
(maio 11)
Não costuma ser tão metafórico mas saiu assim, que diria Bashô?
Um grande abraço e bom feriado.