Aquelas paredes respiram, transpiram e aspiram por literatura. O Grémio! Foi mesmo ali que nos juntamos para lançar o livro "De Frente para o Mar". Cada autor presente (e estiveram 5 ) apresentou uma reflexão sobre o haiku e sobre a sua forma de escrever haiku. Foram momentos especiais e muito ricos.
Esteve também presente o editor Jorge Fragoso. Retenho, para reflectir a frase que ele pronunciou "A poesia não serve para nada". Não serve para nada? Ai serve, serve. Mesmo na era em que nos pretendem impingir que a economia é tudo. (Isto é: é toda a nossa desgraça!)
Querem escrever um comentário a dizer para que é que a poesia serve?
Foi um momento intenso de felicidade que nos proporcionaste e fico-te eternamente grata por isso como já tive ocasião de te dizer:) Quanto a essa questão é tão irónico... hoje mesmo, o filho de 11 anos de uma amiga me perguntou (depois de a mãe lhe explicar por o que era a poesia haiku): "Mas qual é o objectivo de escrever isso?!". Ao que eu respondi ( e serve tb este propósito;) "O objectivo é simples: ter prazer e dar prazer". Ele sorriu e leu uns quantos! Beijos
ResponderEliminarPara dar a conhecer que:há muitos conhecimentos que nos tornam grandes como biblioteca, e pocuram arrancar ao Universo os seus segredos,e mostrar como é belo conhecer os mistérios que se ocultam por detrás dos números.Mas o sonho," a poesia",permite compre-ender que existe uma sabedoria que é dádiva de "Deus".Há instantes fugazes que essa sabedoria, que não é deste mundo sai á Luz.(Tudo de livro que estou a ler).
ResponderEliminarServir não serve mesmo, porque o que serve, logo deixa de servir. Prestar também não presta, porque já se está a ver o desfecho.
ResponderEliminarA poesia não serve nem presta pra nada. Nós é que nos servimos da poesia para estarmos mais próximos do infinito, ao mesmo tempo que estamos no íntimo de nós mesmo. Servimo-nos dela para prestarmos para algo mais do que sermos consumidores de lixo.