37 anos depois do primeiro 25 de Abril quero celebrar e comemorar todas as realidades e utopias que o 25 de Abril soltou. Talvez nada melhor para resumir este sonho que a última canção que José Afonso editada no disco "Como se fora seu filho" em 1983. Aqui fica como meu estremecimento e com a minha "pele de galinha" quando a leio:
Utopia
Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
Gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo, mas irmão
Capital da alegria
Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
É teu a ti o deves
lança o teu desafio
Homem que olhas nos olhos
que não negas
o sorriso, a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Será que existe
lá para os lados do oriente
Este rio, este rumo, esta gaivota
Que outro fumo deverei seguir
na minha rota?
Sem comentários:
Enviar um comentário