Hoje chega ofialmente a Prima Vera. Os primeiros brotos, a vida a nascer de ramos que pareciam vencidos, secos e mortos pelo longo Inverno deste ano. E com ela vem a esperança de beleza, do morno, do fagueiro. Vem a esperança de uma vida que, num mundo onde tudo parece estar em risco é, mesmo assim, o mais constante e fiel que temos.
Com a Prima Vera vem também a Poesia, esta comprovadamente mais céptica em relação à felicidade. Mas mesmo assim agregada à renovação e a um novo sopro semelhante àquele que, no Genesis, fez Adão respirar.
Estavamos a precisar de ti, Prima Vera; sempre precisamos de ti, Poesia, em todas as estações do ano!
os melros cantam
desde as três da manhã -
calma! Já vou!
Também preciso ir!
ResponderEliminarSem calma e com pressa.
Chega de inverno...