quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O acaso e a necessidade

Muitas pessoas se lembrarão do livro com este título da autoria de Jacques Munod. O tema é muito aliciante: qual o motor da evolução? (E por extensão, qual o motor da criação?) Será o acaso que vai permitindo responder e acertar nas necessidades ou são as necessidades que dão sentido ao acaso?
Sobre a evolução não me pronuncio "por falta de cacifo" mas gostaria de comentar o processo de criação.
Nada vem por acaso: alguma ideia que se assome e que pode parecer fortuita é só uma recombinação inédita de material (anterior, presente ou sonhador) de que dispomos. Por isso é tão importante "pensar al revés" como se diz em Espanha: ao pensar do avesso chamamos novo material, novas representações, novas realidades que nos podem trazer alguma originalidade. Assim eu acho que o acaso serve as nossas necessidades. Tenho dito!


a girafa
tem o pescoço curto
para chegar às folhas.

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