sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Tamanho

Ai o nosso tamanho.... em centímetros e em minutos. Pequenino, ínfimo, insignificante, mesmo. Como ampliar, dar grandeza, perenidade ao insignificante? Tantas as tentativas! A mitologia, a religião, a filosofia, mesmo a história nos procura dar a ideia que somos muito mais do que o "aqui e agora". E somos? Antes de responder... mas afinal quem é que vai dar a resposta? Se é o próprio... é suspeito, juiz em causa própria... se é outro... quem é esse outro? Portanto a resposta está inquinada mas mesmo assim, aí vai...
Somos mais do que o "aqui e agora" porque o "aqui e agora" são insignificantes que não valem o trabalho de um castanheiro a fazer uma castanha. Somos mais se conhecermos a insignificância. (Continuamos a ser insignificantes mas ao saber isso saímos da insignificância porque voamos além da biologia).
(Eh pá! Isto hoje está mesmo insignificantemente filosófico...)

a flor do castanheiro
já é um cacho de castanhas
só que não sabe.

2 comentários:

  1. é o reino da impermanência...

    ai, príncipe siddartha

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  2. eis o princípio que determina que todos os fenómenos são interdependentes...

    isto estás aqui porque aquilo está ali...

    saudações nortenhas :)

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