terça-feira, 23 de junho de 2009

Crise...

A forma de escrita de haiku é por vezes muito desconcertante para pessoas que não estão habituadas a ler este tipo de poesia.
Um colega meu ao folhear o meu último livro e vendo o quão pequenos eram os textos em cada uma das páginas, disse meio a brincar meio a sério: "Em tempo de crise já viste quanto papel está aqui desprediçado?"
É verdade... mas eu prefiro pensar em quanta tinta eu economizei...

8 comentários:

  1. tanta tinta branca
    num puro papel de linho _
    passinhos de moscas

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  2. É verdade, Educardo! Quantos passos indeléveis pousam no papel? E sem darmos por isso... Muito subtil o seu haiku.
    Lucília: bom ver os teus parentesis que são como uma bandeira pequena mas tenaz de resistência.
    Um abraço do

    David

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  3. É verdade, Educardo! Quantos passos indeléveis pousam no papel? E sem darmos por isso... Muito subtil o seu haiku.
    Lucília: bom ver os teus parentesis que são como uma bandeira pequena mas tenaz de resistência.
    Um abraço do

    David

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  4. Quanto pode ter a contar, uma folha em branco!

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  5. o meu sorriso -
    bandeira pequena,
    mas tenaz de resistência


    assim fizémos um haiku

    Abraço grande amigo

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  6. Lembrei-me que o símbolo do Tai Chi (conhecido como Yin e Yag), nasce do símbolo do Tao (um círculo com um ponto no centro) que, por sua vez, nasce do símbolo do vazio (um círculo sem nada dentro). Para os chineses, só o vazio é capaz de dar início a todas as coisas.
    Para nós, pelo contrário, o vazio é um horror (esteja ele numa folha de papel ou no dia-a-dia),
    Talvez por isso mesmo este assunto tenha levado a tantos comentários - vazio é que não!!!
    Ou, pelo contrário, talvez tenha sido a economia de tinta que deu início a tantos pensamentos...

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  7. Quanto é sempre bem vinda a filosofia chinesa!

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