Um parágrafo do livro Rakushisha (pg. 121, ed. Quetzal):
(trata-se uma empregada de uma loja no Japão a fazer um embrulho de presente ("puresentu" em japonês):
"Ela parecia empenhada numa manifestação de origami. Haruki se perguntava o que sairia dali. Uma estrela. Uma cigarra. Um capacete de samurai. Quando o número de dobras e de vincos no papel se mostrou suficiente à moça de mãos magras, ela pegou o livro e o acomodou sobre ele de banda. Então continuou com as dobraduras, rapidamente mas aparentando calma, eficientemente mas aparentando concentração, gentilmente mas aparentando segurança. Um tanto quanto mecanicamente, mas aparentando afeto".
Estão a ver porque é que vale a pena ler o livro para sorver estes "relances da alma japonesa"?
Vale certamente, tanto o da Adriana Lisboa como o(s) de Wenceslau de Moraes, cito por exemplo o bonito "Relance da alma Japonesa", como bem conherás.
ResponderEliminarAbraço amigo,
Lécio