Já São Paulo dizia que o amor é paciente.  O amor não é só apaixonado, altruísta, generoso, criativo,  etc. etc,. Ele é também paciente. Gostava de realçar a paciência do amor não na espera não só no estoicismo de aguentar o desamor ou a indiferença, mas na dimensão positiva: ter paciência para descobrir o outro.  As nossas amizades e os nossos amores só se tornam verdadeiramente importantes quando lhes atribuímos tempo, energia e prioridade para os conhecer.  Sem isso temos só conhecidos e casos.
E brindo ao amor paciente!  Tchim, tchim!
O que é que isto tem a ver com o haiku?  Tudo.
A flor da romã 
esperou ver um fruto
para se mostrar.
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